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14. FATORES DE SUCESSO, SEGUNDO O PRÓPRIO EMPREENDEDOR

 

FATORES DO SUCESSO:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eis algumas respostas à pesquisa, segundo Timmons (1994):

 

a) Faça o que lhe dá energia. Divirta-se;

 

b) Imagine como fazer funcionar algo;

 

c) Diga, “posso fazer”, ao invés de “não posso” ou “talvez”;

 

d) Tenacidade e criatividade irão triunfar;

 

e) Qualquer coisa é possível se você acredita que pode fazê-la;

 

f) Se você não sabe que não pode ser feito, então vá em frente e o fará;

 

g) Veja o copo metade cheio e não metade vazio;

 

h) Seja insatisfeito com o jeito que as coisa estão e procure melhorá-las;

 

i) Faça coisas de forma diferente;

 

j) Não assuma riscos desnecessários, mas assuma um risco calculado, se é a oportunidade certa para você;

 

k) Os negócios fracassam e os empreendedores aprendem. Mas tente manter baixo o custo do aprendizado;

 

l) Faça da oportunidade e dos resultados a sua obsessão

 

m) Fazer dinheiro é mais divertido do que gastá-lo;

 

n) Uma equipe constrói um negócio: um só indivíduo ganha a vida;

 

o) Tenha orgulho das suas realizações, isto é contagiante!;

 

p) É mais fácil implorar por perdão do que pedir permissão.

 

02) O FATOR MAIS IMPORTANTE NA EMPRESA

 

Qual o fator mais importante de uma pequena empresa? O que o capitalista de risco olha em primeiro lugar, para avaliar o sucesso em potencial de uma empresa? E você, o que acha?

 

            Timmons (1994) cita uma pesquisa feita nos Estados Unidos, em que capitalistas de riscos solicitados a enumerar os cinco fatores mais importantes que determinam se um novo negócio será bem sucedido.

 

            A resposta foi ao mesmo tempo curiosa e reveladora:

 

1) o empreendedor-lider e a qualidade da equipe;

 

2) o empreendedor-lider e a qualidade da equipe;

 

3) o empreendedor-lider e a qualidade da equipe;

 

4) o empreendedor-lider e a qualidade da equipe;

 

5) o potencial do mercado.

 

Essa é uma das causas por que, no ensino do empreendorismo, se fala tanto no ser humano, capaz de empreender, e não nos conteúdos instrumentais.

 

Estudos indicam que:

 

1) noventa por cento ou mais dos fundadores começam suas empresas no mesmo mercado, tecnologia ou ramo em que eles trabalhavam;

 

2) os criadores de empresas têm aproximadamente de 8 a 10 anos de experiência;

 

3) tem boa formação;

 

4) tem larga experiência administrativa;

 

5) criam empresas quando têm cerca de 30 anos;

 

6) têm alto grau de satisfação.

 

O ACASO E A CRIATIVIDADE

 

Ao se fazer um trabalho onde seja necessário gerar um grande número de idéias, depara-se com a dificuldade de se dar valor ou importância a tudo que sai do planejamento e do esquematizado. Quando se trabalha com pesquisa, a tendência é seguir uma linha, um modelo estabelecido de conduta – o método científico de pesquisa –, não se dando importância aos “acidentes” que ocorrem no decorrer das experiências. Isso normalmente acontece quando se está voltado para um objetivo determinado e não se tem a  mente preparada para aceitar esses resultados diferentes e casuais.

 

Por essa razão, muitos estudiosos da ciência alertam para a importância de, além do conhecimento do assunto e da experiência, manter-se sensível e de olhos abertos para a concorrência fora do planejado, pois o acaso proporciona a possibilidade de se defrontar com uma situação inusitada, o ganho pode ser valioso. A análise da sua real importância, dentro dos objetivos que se pretende atingir, é que decidirá sobre a sua utilização ou não.

 

Para designar essa forma de descobrir fenômenos ou coisas inesperadamente, Horace Walpole, em 1754, criou a expressão serendipitidade. Isso, depois de ler um antigo conto de fadas oriental sobre “Três Príncipes de Serendip”, que estavam sempre fazendo descobertas, por acidente e sagacidade, de coisas que não estavam procurando. Essa palavra, originada da palavra ceilandesa serendip, significa a “propensão de descobrir coisas por acaso ou em lugares inesperados”. Para se compreender melhor o acaso, são citados três tipos diversos de descobertas, onde ele é imprescindível:

 

  • Um intuição a partir da justaposição de idéias: quando se compreende a sua ligação ou se associam informações aparentemente desconexas na mente, estabelecendo entre elas uma nova e significativa relação (exemplo: procedimentos como brainstorming);

 

  • Uma intuição do tipo eureka: quando se observa algum acontecimento bastante comum e, sem esperar, perceber-se a analogia entre este e algum aspecto do problema que se esteve tentando solucionar, surgindo daí um lampejo revelador na mente já carregada com uma grande massas de informações relevantes;

 

  • A serendipitidade: quando se depara com um acontecimento incomum, ou com uma coincidência curiosa de dois acontecimentos não comuns, ou com um resultado experimental inesperado.

 

A origem da primeira intuição é inteiramente mental, a segunda nasce da interação da atividade mental com o mundo exterior e terceira é encontrada externamente, sem uma contribuição mental ativa.

 

A história monstra que o acaso tem tido um papel fundamental nas descobertas: Cristovão Colombo descobriu o Novo Mundo quando procura o caminho para o Oriente; a descoberta da penicilina por Fleming; a descoberta da influência da rubéola na catarata congênita; o efeito da alta temperatura (febre) na geração de defeitos congênitos em bebês etc. Diversos cientistas enfatizam a importância de se cultivar uma atitude receptiva à serendipitude, pois as descobertas nas quais o acaso tem um papel significativo não são raras.

 

B.F. Skiner, em um de seus princípios informais da ciência, cita: “Quando encontrar alguma coisa interessante, deixe tudo o mais para estudá-la”. Segundo Dr. Robert Good, imunologista do Instituto do câncer Sloan-Kettering de Nova York: “se dermos atenção a coisas que não se encaixam, teremos muitos mais chance de fazer descobertas do que tentarmos descobrir coisas que se ajustam...”. O professor Nikolas Tinbergen comentou que: ö observador bem sucedido é aquele que não só observa de perto, mas também dá largas à imaginação enquanto observa”.

 

Com relação à geração de idéias, deve-se ter clareza de que o pensamento solto e livre de qualquer limites ou restrições, com certeza, produzirá mais e, seguindo esse mesmo princípio, idéias mais criativas. A observação do ambiente de maneira ampla, o conhecimento do assunto tratado e a mente aberta para perceber o novo são fatores que contribuem para que um número maior de idéias flua. Estar atento aos indícios e fatos que surgem é possibilitar o enriquecimento das idéias, podendo utilizá-los sozinhos, agrupados com outra(s) idéia(s), aglutinados ou transformados. Por todas as citações encontradas na história e em particular na ciência, pode-se afirmar que a liberdade de pensar sem críticas ou censuras e a quando se descobre algo interessante, conduzirão a uma maior qualidade na triagem das idéias e na escolha do melhor.

Vídeo com excelentes dicas sobre empreendedorismo.

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