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GESTÃO DE HABILIDADES
“É preciso ser sincero, honesto, transparente.
O líder tem de dar ao grupo o que ele precisa, não o que ele quer.
Tem de satisfazer às necessidades, e não os desejos.
É fundamental consquistar a confiança da equipe e conhecer seus limites.
Não interferir no poder do outro, deixá-lo trabalhar.
As pessoas precisam ser encorajadas.”
Carlos Alberto Parreira
Depois destas palavras sobre liderança, veremos quais as habilidades que devem ser desenvovlidas pelo bom profissional:
1. Bom comunicador.
Tanto oralmente quanto por escrito, o bom GP deve ter grande habilidade para se comunicar,
transmitir e receber mensagens dos demais membros da equipe e dos interessados.
Comunicar é um processo bi-direcional: não basta enviar a mensagem, é crítico que ela seja recebida com precisão.
2. Líder, nada a ver com “chefe”, liderar é motivar, é mostrar como se fez pelo exemplo.
Por líder entende-se alguém que:
(1) tem um senso claro de missão a cumprir, com foco e comprometimento,
(2) serve de modelo ao personificar os valores que defende,
(3) seja capaz de ter empatia, saber se colocar no lugar do outro e
(4) seja orientado a resultados, de forma a ser admirado (e não temido) pelos liderados.
3. Organizado, sabe onde está cada informação quando precisa dela.
A organização permite identificar rapidamente onde estão os dados necessários para a tomada de decisão.
Os mecanismos de busca textual tornam certos procedimento catalográficos menos importantes do que já foram.
Uma dica é usar os serviços de hospedagem de documentos online (como o Google Docs) para ter acesso aos
dados necessários relevantes a qualquer hora e de qualquer lugar.
4. Negociador, não ser um “tirano” ou um “fraco”.
Mas o que é negociar? O que você pensa quando está negociando?
Negociar é trocar algo de valor para mim por algo de valor para você.
Numa negociação, a percepção de valor é fundamental: o que é escasso para mim pode não ser para você.
Também é importante que o líder tenha como meta sempre o “ganha-ganha”, em que os dois lados ganham.
Na próxima negociação, ao invés de pechinchar tente extrair mais do outro lado pelo mesmo valor, para ele
o serviço adicional que ele lhe prestará pode custar menos do que o valor que você iria pedir de abatimento e
ambos saem satisfeitos. A alternativa é "eu ganhar em cima de você", que traz ressentimentos e
baixa produtividade.
5. Desembaraçado. O bom GP é pró-ativo e toma iniciativas por conta própria.
Pessoas tímidas podem ter dificuldade em abordar uma pessoa que esteja com desempenho fraco
para cobrar resultados. O GP não pode ter este tipo de auto-bloqueio, mas também não precisa ser
o cara mais popular, como o "rei da festa". Ele precisa ter iniciativa para agir a partir dos dados de
desempenho coletados e sem o receio de ser mal recebido pelos demais interessados do projeto.
6. Ético. Respeitando as regras de conduta da profissão e as normas do grupo, o GP é respeitado por sua equipe.
Apesar de não termos tido bons modelos em nossos líderes políticos recentemente, a ética é importante.
É ela que nos protege da cobiça alheia desenfreada e dá chances a todos de competir. Sem ética, o grande
quebraria o pequeno, o forte subjugaria o fraco e o mundo seria um lugar pior para todos, mesmo
para os fortes e poderosos. Um bom princípio ético nos foi legado pelo filósofo alemão Emanuel Kant:
"Haja como se suas ações fossem se tornar normas de conduta para todos". Um sábio colega me deu a sua versão:
"Haja de forma a poder explicar para a seus filhos o que você faz, sem passar vergonha".
Conclusão
Uma pessoa que tenha todas estas habilidades costuma ser um bom GP.
Mas se isso não for possível e você tiver de escolher, provavelmente o mais importante aspecto seja o da liderança.
Fernando C Barbi, PMP