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5. A LOGÍSTICA NO BRASIL

 

As atividades logísticas no Brasil são muito recentes. Até os anos 70, havia um quase total desconhecimento do termo e de sua abrangência também. Os conhecimentos de informática também eram restritos para um pequeno grupo de pessoas.

 

Mas nessa mesma década alguns setores da economia como a indústria automobilística e o setor de distribuição de energia elétrica já aplicavam, mesmo que ainda de forma inconsciente as ferramentas da logística, principalmente para atividades de compra, embalagem, armazenamento, transporte e distribuição de material.

 

Para que tenhamos uma noção de como as atividades logísticas eram dispersas, no ano de 1977, foram criadas simultaneamente a Associação Brasileira de Administração de Materiais e a Associação Brasileira de Movimentação de Materiais, com objetivos que eram idênticos, porém sem nenhum tipo de relação.

 

Somente em 1979, o IMAM (Instituto de Movimentação e Armazenagem de Materiais) foi criado e pode ser considerado como sendo o primeiro evento concreto de utilização consciente de atividades logísticas.

 

Os anos subseqüentes foram marcados por vários acontecimentos importantes para concretizar de vez a entrada da logística no Brasil. Podemos destacar a criação da Associação Brasileira de Logística e a instalação do Brasildock’s, o primeiro operador logístico do Brasil.

 

O Brasil começa então a importar conhecimentos logísticos de outras partes do mundo e em 1982, são trazidos do Japão o Kaban e o Just in Time, desenvolvidos pela Toyota considerados como os dois principais modelos de sistema moderno de logística integrada.

 

Desde a implantação do Plano Real, que trouxe a estabilidade para a moeda brasileira, os empresários passaram seus focos para a administração de custos. Eles, aproveitando o desenvolvimento tecnológico, passaram a utilizar os sistemas de informática para controlar melhor seus estoques ou ainda, rotinizar suas atividades. O código de barras é um exemplo de sistema de informática que veio para agilizar as operações logísticas.

 

Somente na década de 90, muitos operadores logísticos internacionais, como Danzas, Ryder, Penske, TNT e Excel entraram no Brasil e pelo menos 50 empresas nacionais foram desenvolvidas.

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